sábado, 29 de setembro de 2012

Cavalo Atleta







Os cavalos, assim como humanos que praticam esportes, necessitam de cuidados especiais para manter o rendimento durante as competições.

Estes cuidados passam primeiramente por uma alimentação balanceada, cuidados com os dentes, ferrageamento adequado, manejo correto, intensidade e frequencia de treinos adaptados ao cavalo e ao nível em que se enquadra, uso de equipamentos adequados ao cavalo e ao cavaleiro, dentre outros...

O preparo muscular antes dos treinos com alongamentos e /ou massagens e o mesmo após o treinamento para evitar acúmulo de tensões musculares, são essenciais para que o cavalo trabalhe sem restrições físicas e o principal, com o mínimo de dor/incômovo possível.

Para  manter  e em alguns casos até melhorar o rendimento desses cavalos, podemos lançar mão de técnicas conhecidas há tempos no âmbito esportivo humano: ACUPUNTURA, QUIROPRAXIA, MASSOTERAPIA e porque não a FISIOTERAPIA.



São técnicas que atuam no diagnóstico, tratamento, bem como na prevenção de lesões. Buscamos a causa da dor/incômodo e das dificuldades apresentadas durante o trabalho, dentre elas:
  • Rigidez ao efetuar curvas para um dos lados
  • Faltas em provas de salto
  • Redução na propulsão
  • Dificuldade em engajar o galope em uma das mãos
  • Dificuldade em reunir (trote/galope)
  • Dificuldade nas transições
  • Incômodo ao ser selado ou quando montado
  • Intolerância à embocaduras
  • Claudicações sem origens bem definidas
  • Dor dorsal/lombar
  • Dificuldade em alongar o passo, trote ou galope
A acupuntura, principalmente através de pontos indicativos, pode nos orientar quanto ao melhor tratamento (seja ele preventivo ou curativo) a ser realizado, e o principal, melhorando o rendimento do cavalo atleta.

Planos de manutenção são desenvolvidos de acordo com a necessidade do paciente, pois difunções vertebrais (no caso da quiropraxia), nem sempre apresentam sintomais evidentes, mas a longo prazo podem criar compensações que consequentemente levam o cavalo a sentir dor e reduzir seu rendimento durante as provas, sejam elas de salto, adestramento, enduro, corrida, tambor, laço, ou qualquer outra modalidade esportiva equestre.

Fico a disposição para esclarecer dúvidas quanto às indicações dos tratamentos através dos contatos:

Dra Juliana C. de Souza
(41) 99857-5767

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Tratamento para Cinomose


O Dino é um cãozinho de muita sorte, pois encontrou a Carol e o Eduardo!
Ele iniciou com quadro agudo de cinomose com piora progressiva...
Vou postar o vídeo, assim fica fácil entender.... Uma imagem vale mais que mil palavras...



Fico a disposição para as dúvidas que surgirem!
Atendo em Curitiba e meu telefone para contato é: (41) 99857-5767.
 Site na internet: www.animacare.vet.br

Espero que gostem, e que possa servir de encorajamento para o tratamento de outros cães!

Até logo!

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Reabilitação de Cavalos





Neste post publiquei o vídeo de um tratamento integrado que ajudou a diagnosticar e reabilitar um cavalo de corrida de 4 anos com uma lesão no ligamento patelar intermédio.

Uma equipe multidisciplinar pode contribuir para facilitar o diagnóstico e na escolha do melhor tratamento para o cavalo atleta.

A Medicina Chinesa dispõe de métodos diagnósticos que cada vez mais tem demostrado importância no auxílio ao Clínico na busca das causas de baixo rendimento, dor, claudicações, etc. A acupuntura em cavalos pode ser complementar ao tratamento Clínico, e também tem importância em âmbito preventivo bem como na melhora do rendimento atlético.

A quiropraxia em equinos auxilia na manutenção do bem estar bem como na prevenção de lesões. As razões que levam à uma avaliação quiroprática e/ou osteopática, além da prevenção, são:
  • Dificuldade em suportar a sela;
  • Claudicações, seja anteriores que posteriores;
  • Assimetrias na garupa;
  • Dificuldades no círculo à mão direita ou à mão esquerda;
  • Problemas com o bridão ou o freio, com o pescoço que se curva melhor de um lado se comparado ao outro;
  • Dificuldades digestivas;
  • Dorso reto ou excessivamente curvado;
  • Qualquer trauma direto, caídas, coices, mordidas;
  • Bloqueio da cernelha;
  • Distúrbios respiratórios e cardio-vasculares;
  • Auxilia na melhora da imunidade;

Para maiores informações:
Dra Juliana C. de Souza
(41) 99857-5767

domingo, 15 de abril de 2012

Theodoro - Um problema de coluna pouco comum...





O Theo é um Golden Retriever de 6 anos, extremamente dócil e muito bem cuidado...
Ele tem um jardim enorme para passear, com capivaras no lago inclusive... Uma dessas capivaras ele já até andou encarando de frente! Foi sempre muito ativo, sapateava, pulava, brincava por todos os cantos!
Em 2011 os donos notaram uma certa dificuldade para caminhar, a "ataxia" já citada em outros posts, que nada mais é do que um andar cambaleante...
Ao exame com o neurologista, supseitava-se de hérnia, um problema comum tratado ena clínica de pequenos animais...
A surpresa (desagradável) apareceu na tomografia, seria uma proliferação ossea importante que comprime a medula!
A cirurgia para retirar esta estrutura ossea foi realizada, com retirada parcial do material ósseo, mas que já foi suficiente para dar alívio para a medula da compressão...
Do fragmento que foi tirado, foi feito o exame (histopatológico) para avaliar se era uma neoplasia (tumor)... E ai veio uma boa notícia!! Não era tumor!!!
É uma doença rara chamada por um nome esquisito: DISH - Disseminated/Diffuse Idiopathic Skeletal Hyperostosis. Praticamente uma proliferação óssea exagerada sem uma causa bem definida...
Ele tinha poucas possibilidades de recuperação, o porte grande seria um agravante na reabilitação...

Mas o baixinho se superou! Super dedicado e colaborativo foi evoluindo! Criou-se um vínculo muito forte, e só de ouvir o barulho do carro no portão ele já ficava doidinho para começar a terapia, até hoje ele vem me recepcionar na porta do carro...

Hoje ele faz sessões de manutenção com fisioterapia, acupuntura e osteopatia! E já está retornando às suas atividades de antes, muito mais moderadas logicamente, mas já consegue dar suas voltinhas de maneira independente!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Mel - Resposta ao tratamento em 3 dias!



A Mel é uma Teckel (salsichinha, bassezinha, dasch, cofap, como preferirem...) que estava com este problema de ataxia (andar cambaleante) há mais de 1 mês, não respondeu ao tratamento farmacológico e a Médica Veterinária que estava tratando sugeriu o tratamento com acupuntura.
A Mel além deste probleminha ao caminhar também tem outro, mas não físico, e sim comportamental! É medrosa ao extremo, ao mínimo barulho (mínimo mesmo) parece que o mundo vai acabar! Chora, se esconde, sai correndo, treme muito!
Não preciso nem comentar que durante a primeira sessão ela ficou literalmente engessada, com olhar fixo, tremendo...
Com o passar das sessões, a primeira melhora evidente foi a ataxia! Em 3 dias de tratamento ela estava caminhando muito melhor... Na segunda semana, acenou até uma "pescada" durante a terapia, relaxou muito, mas como toda boa Teckel é dura na queda... Acabou não dormindo...
Engraçado foi que a "irmazinha" dela, a Lua, também estava sempre com ela, é um pouco menor, mais espoleta, pula muito! E teve um dia que realmente tivemos dúvida de quem era quem no meio da alegria das duas em vir comprimentar! Foi facil diferenciar pois a Lua não parava de pular, e a Mel mais controlada ficou só abanando o rabinho...
Quando terminamos o tratamento ela estava mais sociável, e aparentemente mais tranquila...
Enfim, mais uma história pra contar de uma pacientinha muito especial...

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Cinomose e Acupuntura - O Caso do Thor



Quando a Carol trouxe o Thor pela primeira vez no consultório, ele tinha 5 meses e pesava quase 6 kg, e já tinha uma história complicada...

Cinco dias antes da primeira consulta, o Thor começou a caminhar de modo estranho e tropeçar, preocupando a dona dele que o levou para uma consulta com colegas especialistas que diagnosticaram a Cinomose através de um exame no liquido cefalo-raquidiano (líquor).

Ele estava abaixo do peso para a idade, com dificuldades para ficar de pé, acabava caindo para o lado direito quando tentava caminhar, inclusive enquanto estava urinando e defecando.

Numa linguagem técnica, ele foi regulamente vacinado, tinha histórico de diarréia intermitente desde os 60 dias de idade, mucosas hipocoradas e sinais de hipoplasia do esmalte dentário desde a eclosão dos dentes definitivos. Aos 5 meses de idade, apresentou um quadro neurológico de hemiplegia direita com Head-Tilt esquerdo, foram realizados exames de imagem e coleta de liquor. A única alteração encontrada nos exames foi a positividade ao teste E.L.I.S.A para a cinomose.

Na mesma semana do aparecimento dos sinais neurológicos, com o animal ainda febril (39,7ºC), iniciamos o tratamento do Thor com o uso da Acupuntura, Farmacopuntura, Autohemoterapia e Homotoxicologia.

A progressão do quadro neurológico cessou a partir da segunda semana de tratamento, com início contemporâneo da evolução para melhora no quadro clínico, com desaparecimento do Head-Tilt (desvio da cabeça), mas ainda com dificuldade em manter a estação quadrupedal, e tendência a cair para o lado direito, devido ao déficit proprioceptivo no membro anterior direito e membro posterior direito. A partir da terceira semana o paciente já pesava 8 kg, e a propriocepção no membro anterior direito estava quase normalizada, porém ainda existia um déficit proprioceptivo considerável no membro posterior direito. Na sexta semana de tratamento, o paciente pesava 13 kg e deambulava sem dificuldades, com um leve déficit remanescente no membro posterior direito. Com a estabilização do quadro, foi dado um intervalo de 1 mês entre a 6ª e a 7ª sessão. Na última sessão o paciente estava com 18 Kg, 6,5 meses e deambulando sem dificuldades.

No caso dele, o início precoce da terapia foi fundamental para evitar a progressão da doença, o que poderia causar ainda mais danos ao sistema nervoso. A terapia integrada ajudou a regular o sistema imunitário do Thor, fazendo com que combatesse o vírus, agilizando a melhora do quadro geral dele.

Foi um trabalho em equipe, pois o amor incondicional da Carol ajudou muito no processo de cura do Thor!

Segue abaixo o vídeo com toda a história do Thor. Para qualquer dúvida a respeito do que foi escrito fico a disposição.



Contato:
(41) 99857-5767
www.animacare.vet.br

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Pitirico



O Pitirico, ou "Piti" para os íntimos, veio como um desafio! Há 1 ano atrás ele teve uma ruptura de ligamento cruzado nos dois joelhos... Desde então ele não conseguiu mais caminhar... Nem para urinar e defecar ele se apoiava nos membros posteriores, acabava fazendo tudo deitadinho mesmo...

Juro que me assustei ao ver as radiografias, a situação tinha um prognóstico péssimo segundo o clínico... E realmente, no vídeo que postei dá pra ver a gravidade da degeneração articular!
Além disso, ele tem alterações nos membros anteriores, que não se sabe ao certo a origem, pois o Piti foi adotado pela Beth há 2 anos e ele já era adulto e já tinha essas alterações nos membros anteriores...

Mas, como sempre digo aos proprietários que me questionam sobre a gravidade do problema, eu costumo tratar o Paciente e não suas radiografias! E o resultado de tudo vai depender de como o paciente irá reagir aos estímulos e terapias...

Enfim, no início confesso que foi complicado, o Piti sentia muito encômodo ao ser manipulado durante os exercícios... Veja bem disse "encômodo" e não "dor", são dois conceitos bem diferentes! Ele nunca manifestou o encômodo chorando ou ficando inquieto... Ele simplesmente ia chegando com o focinho devagar perto da mão como quem não quer nada e como se fosse cheirar, dava uma lambida e de repente... NHAC! Por sorte eram mordidinhas de quem diz "Ei! Essa perna ai é minha!!!" e felizmente nunca me machucaram!

Parêntese à parte, ele começou a manifestar uma melhora quando a proprietária notou que ele dava uma "erguidinha" para urinar, mantendo um apoio parcial nos membros posteriores...

Depois de 2 sessões de Fisioterapia (com exercícios e laser) e 1 de Acupuntura (com agulhas e eletroacupuntura), ele já estava mais relaxado e acostumado com minhas manipulações, e foi neste dia que resolvemos fazer uma sessão de Quiropraxia nele! Não sei se ele gostou do vira e mexe, mas fato é que 7 dias depois ele estava C-A-M-I-N-H-A-N-D-O! No vídeo aparece o exato dia em que ele resolveu que estava em condições para retornar a caminhar...

A evolução foi sempre positiva, mas o mais fantástico foi quando a proprietária comentou que ele estava urinando com a perna erguida!! Coisa que já não fazia há mais de 1 ano (desde antes da ruptura do ligamento!)... Notem no vídeo como ele faz "graça" marcando território a torto e a direita na socialização com outros cães... E ele apóia o peso no membro posterior esquero, o mais comprometido "radiograficamente"! 

A situação dele está encontrando um equilíbrio, mas ainda existe uma estrutura fragilizada... E neste caso a manutenção do bem-estar do Piti é feita atualmente quinzenalmente. O tempo entre uma sessão e outra daqui pra frente será definida baseada na sua necessidade, através dos "sinais" que ele nos demonstra, e a proprietária já está afinando os sentidos para os mínimos sinais de recaída...